A menina que matava caracóis

Filosofias úteis, inúteis e outras coisas que você pode não precisar.

Arquivo para o mês “novembro, 2009”

O conceito

(ENTREM! ENTREM! ENTREM! ENTREM! PELO AMOR DAS MINHAS BATATINHAS, ENTREM! INDIQUEM, ACESSEM! SÓ FALTAM OITENTA – SIM, EU DISSE OITENTA – VISITAS PARA AS NOSSAS ESPERADAS DUAS MIL! E SÓ TEMOS MAIS HOJE! HÔ-JÊ! POR FAVOOOOR! *0*)

Oêêê! õ/ A menina que matava caracóis em tema de Natal! (aaah, eu esperei tanto por esse dia! *-*) Bom, pra falar a verdade, eu só ia mudar o tema amanhã, mas acho que não vou poder entrar amanhã (mesmo assim, acessem o blog, talvez eu entre! ;}). Ah, se o tema não mudou, é a droga desse computador, ok? (Também tem outra coisa: não vou mexer no tamanho das imagens da barra lateral, porque, senão, quando eu voltar para o tema normal, elas vão estar todas erradas. Isso realmente me ocupará muito. Putz grila, o Dalila não para de me encher o saco. Chato. ¬¬°)

Bom, eu ando tendo uns sonhos estranhos… Sonhei que eu estava num carro com o Green Day e nós íamos roubar um supermercado, mas pra fazer isso a gente tinha que tomar Viagra. ¬¬° Ah, e o Viagra parecia um Tic Tac compridão. Eu perguntei se podia morder e o Billie (vocalista do Green Day, pros que não curtem) disse que não. Como eu estava com medo de engasgar com aquilo, dei a ideia de queimarmos as pílulas de Viagra para fazer chá. Ah, também teve a vez em que eu sonhei que estávamos em um reallity show, onde ficávamos presos numa sala. Aí, como não tinha banheiro, a gente fazia xixi e cocô numas bandeijas de prata. >< Ok, eu sou estranha. Mas, bem, vamos aproveitar o tema (do blog, não da conversa) e falar de Natal [no próximo parágrafo, ok?]!

Pra ser bem sincera, essa história de espírito natalino já me cansou. Porquê? Ah, todo mundo fala nisso, fala que tem que ser assim o ano inteiro, e assim, sempre será Natal. Mas, sem ofensas, quem cumpre? Isso já está tão batido que todos os desnehos animados falam a mesma coisa (é, sim. Podem prestar atenção). Além disso, eu também gosto de coisas diferentes. A menina que matava caracóis foi criado para isso! Não sei se perceberam, mas o único assunto bem popular já dito sobre aqui foi a morte do Rei do Pop. Não falei nada sobre H1N1, falei? Nem sobre outros assuntos que todo mundo estava falando na época. É que sabem o que é? Quando falam muito sobre uma coisa, essa coisa me cansa. Então eu coloco outra coisa para vocês se distraírem! Pois é. Então, o que falar do Natal? Ok, para o Natal, é preciso bastante comida. No Natal é preciso dinheiro para comprar os presentes. No Natal é preciso crianças fazendo cartinhas para o Papai Noel. É, o Natal é um feriado extremamente materialista. E o espírito natalino que todo mudno fala e eu citei? Bom, acho que por causa do meu gosto por coisas diferentes tenho o direito de mudar esse conceito, certo? O espírito natalino é uma coisa criada para ganhar dinheiro. “Dê aos pobres!”, e a pessoa dá brinquedos e por isso tem que comprar novos. Logo, temos que pensar bastante antes de tomar decisões nesta época do ano. Que tal? Não, né? Uma concepção muita chata e muito feia. Na verdade, o espírito natalino existe, sim. O conceito mudado é esse – o de ganhar dinheiro, o de faturar. Porque o espírito original do Natal é alegria, é família, são presentes (você querendo ou não), é enfeitar a árvore, é panetone, é ir para a casa da avó. O espírito do Natal está nas coisas pequenas, num sorriso, num choro, num olhar. Ele é muito mais do que nós imaginávamos. Com certeza, é dar aos pobres, é ser esperançoso. No final, acabei me contradizendo e falando a mesma coisa que todo mundo. A mesma concepção de espírito natalino deles foi a minha. E com certeza será a da maioria da gente. Talvez porque esse conceito esteja certo e somos nós que não sabemos vivê-lo.

Feliz Natal!

Letii

dalila akeee. 🙂 –> Dalila invadiu. ¬¬’

Uma contadora de histórias

Gentinha linda! Desculpem-me por não entrar esses dias, é que eu estava de castigo por não ter feito dever de artes. -.-‘ Mas estou de volta! *a plateia vibra com palmas fortíssimas e gritos superanimados (enquanto isso, eu desfilo pelo palco mandando beijinhos)* Bom, estou muito feliz! 😀 Porquê? Bem, ganhei um concursozinho. Nada muito grande, nada realmente de mais, mas ganhei. Quando recebi a notícia fiquei feliz e tudo aquilo, então, passado um tempo, comecei a pensar: “Puxa, é mesmo! Meus filhos vão me admirar, e ‘Nooooossa, mamãe! Você ganhou? Aaai, que legal! *-*’. Daí eu lembrei do blog, e das minhas histórias de criança, e de momentos engraçados, e de momentos felizes, e alguns tristes também. Lembrei que eu morria de medo do arrependimento e ainda mais de parar e perceber que eu não fiz nada na minha vida. Tinha muito medo de arrepender daquilo. Porque, mesmo que não apreça, eu nunca fui de ter muitas lembranças pra falar. Mas pensei em tudo isso e cheguei à uma conclusão: eu tenho histórias pra contar. 🙂

Beijinhos,

Letii

P.s.: Uhuuuuul! Gente, falta pouco mais de 130 visitas pras duas mil! AAAAAAAAAAAH! Pelo amor de Deus (ou de qualquer um que você acreditar – mas sem você for ateu, esqueça essa parte, ok?) indiquem, indiquem, indiquem e indiquem! Ah, e ENTREM também, tá bom? Hehê. ^.^

Perfeição

Uma vez, quando pequena, eu brincava no parquinho. Estávamos sentadas eu e uma menina, uma de frente pra outra. Ela tinha uma bola laranja com uns quadradinhos coloridos – acho que azulados – e ela jogava aquela bola pra mim e eu pra ela. Sempre jogando rasteiro. Bom, eu havia acabado de jogar pra ela quando olhei pro lado e vi um pedacinho [também laranja] de plástico. Ele era pontudinho. Joguei a bola pra ela mais uma ou duas vezes, até a hora que ela jogou pra mim, eu segurei a bola, olhei para o lado, estiquei o braço, peguei o caquinho de plástico e enfiei na bola. Nem preciso dizer, né? A bola explodiu e fez o maior barulho. Aí, a menina começou a chorar e a dizer: Ai, sua boba! Olha o que você fez! e eu (querendo me inocentar): Não! Eu não fiz nada! Eu só encostei isso aqui e ela explodiu!. Aí a menina saiu correndo pra mãe. Mas eu não me lembro de ter ficado de castigo. ‘-‘ Pois é… Aquele dia foi legal. 😀

Mas como o post está muito pequeno, vou contar mais algumas coisas, pode ser? Ok. Uma vez, eu estava conversando com a Isabele sobre uma escola que a gente estudava.

Nossa, Isa! Eu lembro da Tia Fulana*!

Ah, eu não gostava dela. Ela roubou meu gameboy.

Ai, é?

É. Uma dia, ele sumiu.

E como é que você sabe que foi ela?

Porque, depois, ela veio perguntar se eu tinha o carregador. ¬¬°

*nomes trocados por questão de privacidade (uhum, uhum. V.V)

Hm, vejamos… A minha irmã ia pra classe na hora do recreio, pegavya os lápis de ttodo mundo e jogava no telhado da casa do lado. ‘-‘ Ah, sim, as pessoas compravam lápis novos… E ela jogava de novo. >< Hehehehe. Ah, ela também colocava papel higiênico nas canequinhas com leite achocolatado do refeitório e todo mundo pensava que era nata. Ela me contou isso ontem. Hm… Eu tomava aquele leite. ¬¬¬¬¬¬¬¬’

 Ah, siiiiiim! Na escolinha que eu estudava a gente tinha aula de música. E a professora tocava piano pra gente cantar. Aí, numa dessas aulas, nós estávamos sentados no chão e cantando, enquanto a tia tocava piano. Mas eu estava meio “voaaaando“, sabem? Então, eu ficava me balançando de um lado pro outro naquele chão de madeira que fazia barulho e dando risada.  Até a tia dizer que a gente precisava fazer silêncio e todo mundo ficar quieto… Menos eu. Eu lenbro dela me olhando com a maior cara de traseiro. (uhum, uhum. V.V)

É… Olha, pode até ser que dias melhores estejam por vir, mas os que passaram… Ah… Estes, sim: foram perfeitos. 🙂

P.s.: Geeeeeentein! Olha, não sei se vai dar certo, mas [pelo amor de Deus Pai Todo Poderoso Criador do céu e da Terra], estamos com mil seiscentas e oitenta e nove visitas só este mês! Que tal, agora, RUMO ÀS DUAS MIL, hein?!?! Vamos lá, indiquem para amigos, inimigos, vizinhos, avôs, avós, pais, mães, qualquer coisa viva, ok? (a não ser que vocês conheçam coisas mortas que se mexem, aí elas também se incluem). Ok, ok?! Aaaaah, estou superanimada! *0* Beijinhos, beijinhos! Tchau, tchau! Letii. 😀

Edição Especial – Bulimia

Assim como a anorexia, a bulimia é um transtorno alimentar. Contudo, paciente bulímicos não bsucam a magreza. Às vezes, são mulheres com corpos esculturais, lindos, maravilhosos que cuidam dele de forma obsessiva. Bom, acontece que essas mulheres vivem em dieta, mas, de repente, comem uma quantidade imensa de  comida (só faltava elas comeres água. -.-‘) e logo após vão ao banheiro para vomitar e evitar o ganho de peso. Elas também podem tomar laxantes e diuréticos e se exercitarem até caírem [quase] mortas. Ah, no site do Drauzio Varella fala a diferença básica entre a bulimia e a anorexia! A diferença é que o Estadão funciona é o estado de caquexia que chegam os anoréxicos (pra quem não leu o último post, caquexia é um grau extremo de desnutrição).

Os sintomas da bulimia são:

Ingestão exagerada de alimentos em um curto período de tempo, porém não há o aumento correspondente ao peso corporal.

Vômitos auto-induzidos por meio da inversão dos movimentos peristálticos (que são movimentos que empurram o alimento ao longo do canal alimentar, para que ocorra a digestão – só não me perguntem como elas invertem isso aí! ><) ou pela introdução do dedo na garganta

Uso de laxantes e diuréticos indiscriminadamente – ou seja, é muito MUUUUUUUITO Lacto Purga, entenderam?

Dietas bem severas, mas que são interrompidas por uma repentina falta de controle (que é quando a pessoa ingere aquela quantidade enorme de alimentos)

Distúrbios depressivos, de ansiedade, TOC e automutilação

As causas são as mesmas da anorexia. Entre elas, destacam-se a pressão social e familiar, o estereótipo de beleza e a predisposição genética. (não, eu não repeti tudo: as alterações neuroquímicas ficaram de fora. – digo isso porque, da primeira vez que eu li na no site, achei que ele tivesse dito tudo outra vez. -.-‘).

Então, gente, o Drauzio Varella escrever lá no site as mesmas recomendações para bulimia e anorexia. Até aí, tudo bem, tudo ok. Poderiam mesmo ser as mesmas recomendações para ambas as doenças. Acontece que ele escreveu as recomendações se dirigindo à paciente anoréxicos (¬¬’). Mas bem, como são doenças parecidas, tomem cuidado com profissões que exigem um corpo bom (de acordo com os conceitos de hoje), atenção em amigos e familiares, ok?

Há, mas isso eu tenho que copiar e colar, minha gente! Dá só uma olhada: “O tratamento da bulimia nervosa exige o acompanhamento de equipe multidisciplinar composta por médicos, psicólogos, nutricionistas. Medicamentos antidepressivos podem ser úteis, especialmente se ocorrerem distúrbios como depressão e ansiedade. O diagnóstico da doença nem sempre é fácil, porque os sintomas não são evidentes como os da anorexia. Infelizmente, não se conhecem métodos eficazes para prevenir patologias como a bulimia e a anorexia. Seria necessário um empenho da sociedade na mudança de certos valores estéticos ligados ao culto do corpo e à magreza.” (Ok, eu poderia ter copiado e colado só a última parte… Mas daqui a pouco a mamãe vai precisar usar e isso me ajudou em muito – porque, além de atualizar o blog, eu tenho que informar que atualizei em outros lugares, e eu me disperso no caminho… Aí demora mais do que eu esperava. Então isso realmente me ajudou a agilizar o processo. -.-‘)

Ok, estou chata (–>explicando muita coisa) hoje. Me desculpem.

(ai, como ficar chata me cansa. Uó, meu Deus.)

Beijinhos,

Letii

P.s.: Lembram da anorexia? Lembram de tudo o que falei? Pois deem só uma olhada nela na prática: http://strawberrythin.livejournal.com/tag/lactopurga

Edição Especial – Anorexia

Ok, você já deve ter ouvido falar na anorexia. Até onde eu entendi, anorexia e anorexia nervosa é a mesma coisa – *explicando pra quem não sabia*. Contanto, é sempre bom estudar mais o assunto, porque a gente nunca sabe tudo sobre ele. Bom, a anorexia é um distúrbio alimentar onde a pessoa se preocupa em demasia com o peso corporal. Ela se olha no espelho e, por mais raquítica que esteja, se vê gorda. “Mas ela se vê gorda ou se vê normal e acha que está gorda?”. Ela se vê gorda. Digo isso porque essa é uma pergunta que eu sempre fiz pra minha mãe. Em função disso, a pessoa exagera nos exercícios físicos, faz vários jejuns, vomita (bom, tava no site do Drauzio Varella, acho que na bulimia, a pessoa vomita. Mesmo porque, na bulimia – até onde eu sei – a pessoa conserva o peso original, porque come e vomita, come e vomita. Ela estraga os dentes e dá mais uns problemas lá. Depois pesquiso sobre, tá?) e também toma laxantes e diuréticos. (pra quem já ouviu falar e não sabe/nunca ouviu falar e sabe menos ainda, diuréticos são remédios que aumentam a quantidade de xixi). A anorexia é mais comum nas mulheres jovens, mas a quantidade de homens anoréxicos vem aumentado. Às veze,s os pacientes podem chegar raídamente à caquexia, que é um grau extremo da desnutrição e o índice de mortalidade chega atingir de 15% a 20% dos casos (é, parece que eu falei coisa errada pra minha mãe naquele dia. -.-‘ Desculpa, mamãe.)

Os sintomas são:

Perda exagerada de peso em pouco tempo e sem justificativa. Nos casos mais graves, o índice de massa corpórea chega a ser inferior a dezessete!

Recusa participar de refeições em família. A pessoa anoréxica, normalmente, diz que já comeu e não está mais com fome.

Se preocupam em demasia com o valor calórico dos alimentos. Anoréxicos chegam a consumir somente duzentas quilocalorias por dia (sendo que a dieta humana pede duas mil e quinhentas)

Há a interrupção do ciclo menstrual (chamada amenorréia – não sei se ainda tem acento. :/) e a diminuição das características femininas (tipo, os seios devem diminuir, a bunda deve murchar e por aí vai.)

Depressão, síndrome do pânico e transtornos obcessivos-compulsivos – o famoso TOC (sabe o Monk? Então.) –> pra quem viu a imagem e não se tocou/não sabe falar inglês OCD deve ser algo como Obcessive-Compulsive Disturbance

Pele extremamente seca e coberta por lanugo: pêlos parecidos com a barba de milho.

Os fatores causadores da anorexia variam muito: predisposição genética – ou seja, a pessoa já tem tendência àquela coisa. Assim, sabe diabetes? Então, quando um parente seu tem, você tem mais chance de ter também. Entendeu? – o conceito atual de moda que exige magreza absoluta (ahá! O que eu sempre diiiiiiiiigo? Ham, ham? Hehehe. Como eu sou chata. -.-‘), a pressão da família e do grupo social e alterações neuroquímicas cerebrais, especialmente na serotonina e na noradrenalina, que controlam a percepção e avaliação das coisas ao redor do ser humano (isso apareceu no edição especial de esquizofrenia, lembra?) e que influencia no humor, na ansiedade, no sono, e na alimentação respectivamente.

Algumas recomendações:

Ficar atento às profissões que exigem um índice de massa corpórea mais baixo (como modelos, bailarinas, atletas olímpicos, jóqueis, etc.)

Famílias: prestem atenção nas meninas que usam roupas largas e soltas no corpo, para disfarçar a magreza. Além disso, tomem bastante cuidado para não descobrirem o distúrbio somente quando a pessoa entiver num estado crítico, ok?

“O ideal de beleza que a sociedade e os meios de comunicação impõem está associado à magreza absoluta. É preciso olhar para esses apelos com espírito critico e bom senso e não se deixar levar pela mensagem enganosa que possam expressar” Ah, esse eu fiz questão de colocar aqui do jeito que estava lá. 😉

Pacientes que estiverem correndo risco por causa da caquexia e distúrbios psiquiátricos devem ser internados num hospital para tratamento médico.

O tratamento é a reintrodução de alimentos. Contudo, esta deve ser gradativa, senão pode haver uma sobrecarga cardíaca e aí a coisa vai feder. Uhum, uhum. V.V Às vezes, é preciso que este tratamento seja controlado por nutricionistas, e aí a pessoa tem de ser internada. Não há medicamentos para a anorexia. Alguns remédios antidepressivos atenuam os sintomas de depressão (ooooh! ‘o’), de ansiedade e compulsivos. Em geral, os paciente anoréxicos necessitam de tratamento com uma equipe multidisciplinar (que, acredito eu, seja uma equipe que tenha várias funções.)

Bom, por hoje é só. Mamãe tem que usar o computador. Depois pesquiso sobre a bulimia, ok?

Beijinhos,

Letii

P.s.: Hm, se a menina da foto fosse gordinha que nem ela aparece no espelho, ficaria muito bonitinha, não acha? Fica bem meiguinha. ^.^

Uma menina dos olhos claros

Foi quando ela passou. Quando eu estava parada, olhando para um ponto fixo no horizonte sem objetivo algum. Uma garota com a camiseta esticada, expondo seu ventre precocemente crescido. Quando passou, olhou para mim nos olhos. As íris esverdeadas-azuladas – difíceis de serem definidas quando vistas de longe – penetraram as minhas, passaram pela boca, cruzaram a garganta e chegaram ao coração. Simplesmente tomaram-me conta, se apoderaram de minha alma, causando um desconforto estranho nessa hora. Embora eu saiba que aquilo não durou mais de um segundo, eu senti a eternidade roçar na minha pele.

Me olhou como se me recriminasse por eu ter dó, por eu pensar que ela acabou com a vida dela e imaginar aquele instante e o que ela costumava fazer em sua rotina. Parecia tão que sabia o que estava fazendo… Tão segura de seu destino e tão responsável com aquelas pupilas um tanto quanto arrogantes. E eu, sem reação, aceitava tal julgamento com um olhar perdido e confuso, um olhar que se colou inevitável com os olhos da rapariga. Por um instante, não soube mais distinguir quem era a certa de quem era a errada. Perdi o discernimento, a opinião sobre o assunto. Em consequência, a voz meio envergonhada por já ter maldito tais situações adolescentes se escondeu no fundo da garganta e os lábios [paralisados] deixaram uma minúscula entrada de ar para a minha boca. De alguma forma, aquele momento afetou a minha vida. Mesmo que não seja nada relevante, afetou. Talvez eu pense nisso mais tarde… Ou hoje, mesmo. Ela era uma menina bonita, sabem? Uma menina que podia ter se dado bem na vida. Era uma menina dos olhos claros que não mudará por nada e muito menos por aquele um segundo eterno.

Viu como se faz?


É assim mesmo que se faz, e não reclamem das condições, porque
a ditadura foi bem pior. Uhum, uhum.V.V (ficou meio confuso,
desculpem. -.-‘)

Gentinha lindinha bonitinha e fofinhá! Huehuehue. Olá! Me desculpem por ficar tanto tempo sem postar, é que o meu pai tá mexendo no computador e vai demorar um pouco pra ele ficar pronto (*postando de outro computador*, pra quem não se tocou ainda. -.-‘). Bom, o meu objetivo era fazer uma edição especial sobre autismo ou alguma coisa do tipo, mas não tenho muito tempo e essas edições especiais demoram (é, gente. Tentem ler artigos da Wikipedia – porque é mais de um, pois há palavras, termos técnicos, sei lá o quê que eu não sei o que significam e eu tenho que ficar clicando em outros artigos pra descobrir o que é – ou seja, pra ler um artigo, eu acabo lendo uns vinte. ‘-‘ Ah, e além disso eu tenho que colocar as coisas em outras palavras – ou a maioria das coisas, porque tem trecho que eu não consigo deixar numa outra linguagem). Conclusão: eu leio a Wikipedia inteira pra resumir tudo o que eu li e colocar aqui! Ah, e eu também demoro pra achar uma imagem legal pra colocar no post, né? Hehê. Já aconteceu de eu ficar usn quinze minutos fuçando no Google, tentando achar uma imagem legal/diferente. E sabe pra quêtudo isso? Pra vocêêês! \o/\o/\o/

Ficaram felizes? Se sim, podem voltar ao estado anterior,porque, na verdade, eu só escrevo edições especiais porque não tenho mais nada pra fazer… Brincadeirinha! ¬¬° (é brincadeira mesmo,tá, gente? Não só essas edições, mas todo o resto eu faço pra vocês e pra mostrar um outro jeito de ver as coisas. Quem sabe eu não enfio alguma coisa na cabeça de alguém? Hehehe. :}). Mas, então. Apesar de tudo, é muito bacana supimpa fazer edições especiais! Eu, pelo menos, aprendo um monte de coisas! Teve até vezes que eu estava querendo fazer um sobre anorexia e bulimia (e como vocês podem perceber, eu acabei não fazendo. -.-‘), e aí, eu tinha lido uma parte do artigo, né? Então, pois eu estava atravessando a rua e comecei: “Ô, mamãe, você sabia que a anorexia tem uma taxa de mortalidade de dez por cento? É  a maisalta desse tipo de distúrbios.”, e a minha mãe: “Aham.”, tipo: nossa, filha, eu estou realmente muito interessada. Vou parar de prestar atenção na rua e de pensar nas coisas que eu tenho que fazer quando você poderia me dizer isso numa ocasião muito mais apropriada! Yes! 😀 Heuhêu.

Mas, bem. Viram como se faz uma edição especial? Não é simples, chega a ser cansativo, é preciso tomar cuidado para que os pais não se assustem com a imagem indiana de um casal no meio de uma relalção sexual na página de sexualidade da internet, um bando de gente te chama de nerdporque você lê Wkipedia mas é legal e eu amo de paixão e, iés (yes), eu sou uma suicida social. 😛

Pois, bem. Agora me vou! Mas, antes, vamos finalizar com a musiquinha do primo da Bá:

“Cocôzinho vem,
cocôzinho vai!
Entupo a casa dos meus tios
e do meu pai!”

Prontinho. Agora, acabou. 😀 –>*diz isso na mesma voz e tom do ratinho do Castelo Rá-Tim-Bum! (aaaah! Lembrei sobre o quê ia ser o post de hoje! >.<“ Mas, agora não vale mais à pena – e eu também gostei do post de hoje! :})

Beijinhos,

Letii

Com sabão, não!

sabão
“Meu péé, meu querido pééé que me aguenta o dia inteeeeirooooooo!” 

“Mais que uma mulher para mim”, já diziam os BeeGees. (é assim que escreve?) Pois ela é. Além de mais de uma mulher, ela tem um sorriso maravilhoso, uma felicidade contagiante. É de uma maturidade incrível, mas também tem seus momentos de lua – quando, sem querer, perde a razão. Quando está triste, seu rosto infeliz abala a todos os cientes de seu estado emocional, pois é muito amada. Dedicada à tudo o que faz, sempre preocupada comigo e conosco. Me abraça, me beija, já dormiu muitas vezes comigo – ou melhor: eu com ela. É, simplesmente, a melhor. Vale por mil homens e mil palavras. Extremamente confiável e me conhece como ninguém. Faz de tudo por mim, por nós. Sempre fez. Cedeu um lugar paar morar, para comer, para tomar banho, para tudo. Me apoia quando estou certa e me bronqueia quando errada. Mas está semrpe do meu lado, tanto nas melhores quanto nas piores ocasiões. É linda, é perfeita, é tudo. Quero ela pra sempre e sei que ela também me quer. Sabe a exata hora de me parabenizar e de me dizer que estou errada e não guarda palavras: diz tudo com todas as letras, não querendo ofender, mas tentando me mostrar onde errei. Só porque ela sabe que o nosso amor é inacabável e indestrudível. Ah, e ele é. Só porque ela me ama. Só porque ela sabe o que é bom pra mim. Só porque ela se dobra e se desdobra fazendo tudo pra me ajudar. Só porque ela me castiga com dor no coração, mas ainda asism o faz – é o melhor para mim. Só porque, meus amigos, mãe é foda (e não lave a minha língua com sabão, mamãe. Por favor. ‘-‘)

P.s.: “Quando eu pego a minha escova, eus ó penso em rock’n’roll: rock, rock, rock, rock, rock, rock! Mantendo o cantinho limpo com o fio dental! (*guitarra*) E é tanto rock rock que eu fico assim: BRANCÃO! Branco como coco, branco como leite, branco como o dente éééé! Oh, Yeaaaah!” 

P.s.s.: A-DO-RO! 😀

Periquitos

2921periquitos
Viu? Eles são coloridinhos! *o*

Bom, estávamos eu e Bárbara (aêêê! Faz tempo que ela não aparecia por aqui, né? \o/) fazendo uma atividade que falava da cor dos periquitos (hehehe. É engraçado dizer “periquito“. :’D). Aí, sabe aqueles exercícios que as alternativas são 01), 02), 04), 08) e assim por diante? Então, era uma dessas. E a professora pediu pra gente corrigir as alternativas erradas. A Bárbara ditava e eu escrevia. Ela ditou a alternativa 04 corrigida e aí ela já passou pra outro exercício.

Bá, você pulou a alternativa oito. Ela também tá errada, precisa corrigir.

Ah! Periquitos.

Periquitos… – Eu fui escrevendo.

Não! Não escreve periquitos!

Mas vocês disse!

Mas é que eu falei errado! Eu fui falar “Ah! Oito.” e acabei falando periquitos!

Ué, é que se você fala periquitos, eu escrevo periquitos.

Hahahahaha!

Hahahahaha!

Acabou. -.-‘ Huehuehuehuehuehuehue. É sério. ‘-‘

Beijinhos,

Letii!

*feliz, hoje! :D*

Ah! Não acabou, não! (¬¬°). É que eu acabei de lembrar de um negócio! Quando eu era pequena, tinha três periquitos (tinha um muito bravo, ele era tããão bonitinho! *0* Era todo pretinho, nem dava pra ver os olhos dele! ><). Aí, minha mãe colocava jiló [sem alavar, com casca e tudo] nas gaiolas pra eles comerem. Só que, como elas ficavam meio baixas, eu ia lá, catava os jilós e comia tudo. :9 Hehehê. Aí, minha mãe começou a lavar e descascar o jiló antes de colocar lá. -.-‘ Pronto. Agora, acabou.  😉 – yes, baby. Uhum, uhum. V.V

P.s.: (é, no fim, ainda não acabou. >_<“) Ah, o post de ontem nem ficou tão bom. Me desculpem, é que a minha mamãe ficava falando pra eu sair e eu estava de tempo contado pra usar o computador. Aí, fiz rapidinho e saiu aquilo. Queria ter desenvolvido melhor e mais. Daqui a um tempo eu faço outro parecido, só que melhor. Só não faço agora pro blog não ficar repetitivo, ok? 😉 Ah, e quando eu digo as coisa me referindo “ao povo” não quero generalizar, ok? É que é muito mais fácil dizer “o povo” que ficar falando “o povo com exceções, é claro…”, tá? ^.^

AGORA, ACABOU! O_O’

AAAAAAAH! NÃO ACABOU! Eu esqueci de dizer que A Cafeteria não existe mais (lembra daquele blog meu e da Theo/Ana? Então. Ela não conseguia postar. Aí, a gente excluíu. 😡 Desculpem. v.v

Tomara que tenha acabado. -.-‘ (também não falo mais que acabou de vez, porque é eu dizer isso que lembro de alguma coisa!)

Lembrei de outra coisaaaaaaa! (não disse?). Êba! Êba! Obrigada, gente! Cem visitas só hoje! Aaah, isso é muito importante pra mim! Obrigadinha! ~.~

Não sei se acabou. Pronto, falei. (?)

Abominável chip velho

rose

 

“Pane no sistema, alguém me descofigurou.
Aonde estão meus olhos de robô?
Eu não sabia, eu não tinha percebido.
Eu sempre achei que era vivo.”

Vocês já pensaram nisso? Tipo, chegar e simplesmente mostrar às pessoas o que a moda, o jabá, os padrões de beleza fizeram com elas? Há, elas ficariam perdidinhas, formiguinhas num formigueiro chutado por algum molequinho de sete anos [que usava um boné vermelho. Uhum, uhum. v.v].

“Parafuso e fluido em lugar de articulação.
Até achava que aqui batia um coração.
Nada é orgânico, é tudo programado,
E eu achando que tinha me libertado.”

 É, aí elas iriam se tocar de que já era uito tarde. De que elas já estavam “robotizadas“. Elas perceberiam que todod esse tempo falando “Eu tenho atitude!”, “Eu tenho o meu jeito de ser!” foi em vão. Porque elas não tinha atitude. Elas até tinham o jeito delas de ser, mas muito (e quando eu digo muito, é muito. ¬¬°) influenciado pela mídia, pelos famosos, pela moda e o mundo afora. Ah, sim. Eu acho que eles entrariam em pânico vendo que aquilo era praticamente irreversível. Não se pode mais trocar o “parafuso e fluido” pela articulação. Eles já acostumaram a ser daquele jeito.

“Mas lá vêm eles novamente,
Eu sei o que vão fazer: reinstalar o sistema.
Pense, fale, compre, beba, leia, vote e não se esqueça:
Use, seja, ouça, diga, tenha, more, gaste, viva!”

Mas, e aqueles que vivem, que ganham o pão deles enfiando tudo o que foi enfiado nas cabeças robóticas dessas pessoas? Bom, eles, com certeza, iriam achar um outro modo de colocar a mesma coisa na cabeça delas. O que, vamos e venhamos, não seria tão difícil, porque – antes – elas já haviam sido acostumadas daquele modo. Eles iriam fazer tudo de novo.

“Não, senhor. Sim, senhor.
Não, senhor. Sim, senhor.”

E a gente aceitaria. Legal, né? Realmente muito bacana ver o mundo desse ponto de vista. O admirável chip novo já vêm sido usado há tempos. O admirável chip novo já foi usado por pessoas de vinte anos atrás. O admirável chip novo é o que a gente tem que esquecer, pessoal, porque chip – até onde eu sei – é pra robô, é pra máquina, pra computador. E eu sou gente. Eu penso, eu sinto, eu como, eu durmo. O outro é abominável e velho, mas continua sendo um chip.

 

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