O banco
Um banco de tábua torta
São Paulo dos anos 40
Folhas secas em volta
Uma rua asfaltada e poirenta
Um banco de tábua torta
Uma calçada de pedra para sustentar
A gente que passa é porca
E faz uma papelzinho magenta a visão atrapalhar
Um banco de tábua torta
Um ônibus branco a passar
Vejo tudo por uma porta
Que transita branco, dourado e vidro em meu olhar
Um banco de tábua torta
E ninguém pra sentar no banco